quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Uma homenagem a DKW, a rainha das pistas...

Vida longa ao DKW!
A pequena maravilha tecnológica. Os avanços engenharia proporcionados pela DKW ficaram mundialmente conhecidos nas décadas passadas, atributos que angariariam uma legião de fãs. O mecânico de Novo Hamburgo - RS, Graciano Coin, 62 anos, foi mais longe e não deixou que o fim da produção do automóvel fosse também o ponto final d paixão que começou ainda na sua adolescência, ao dirigir pela primeira vez um DKW (lê-se DECAVÊ). Há 48 anos ele mantém uma oficina especializada nos modelos que foram produzidos no Brasil sob licença de Vemag de 1956 a 1967. Mas a marca foi fundada bem antes disso, em 1916, na Alemanha, e uniu-se ainda na década de 30 a outras três fábricas: Audi, Horch e Wanderer, que juntas formaram a Auto Union. Posteriormente, em 1957, a empresa foi adquirida pela Daimler-Benz, e em 1964, pela Volkswagen. Aí então está a origem das quatro argolas que tornaram a Audi mundialmente conhecida. A paixão de Graciano Coin pelos modelos produzidos persistiu ao longo do tempo, pois durante vários anos participou de trilhas de terra com um DKW, em Porto Alegre. Ele orgulha-se d ter ficado campeão em 12 oportunidades. "Cada um que possui um DKW tem uma história para contar", compara. Na sua oficina localizada na Rua Santa Maria, esquina com Rua Tupiniquins, no Bairro Ideal em Novo Hamburgo-RS, é difícil não encontrar peças, até mesmo as mais raras, ou ainda vários modelos em processo de restauração. O especialista afirma que , apesar de famosos, esses modelos raramente são para uso diário; "Aqui em Novo Hamburgo, como é uma cidade alemã, há bastante, mas são mais usados em encontros de carros antigos e eventos."

"Eu mesmo mesmo possuo 5 DKWs", ressalta o mecânico. 

Contatos para falar com o filho do Sr. Coin pelo e-mail: jackson_coin@hotmail.com

por Gustavo Henemann, texto da foto 02, Jornal Vale dos Sinos, Caderno Motores, página 04, fotos Juarez Machado, de 26/02/2015.






terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Fusca 1973 família Buck.

Este é o fusca 1973 do Sr. Vilson Due Buck, pai do amigo fusqueiro Alexandre Buck. Originalmente seria azul claro (na foto está azul báltico)  e com sinaleiras traseiras "pata de cavalo", mas era muito comum colocar as lentes "Fafá" na época. Este carro ficou 10 anos na família e a última notícia que se soube é que havia sido recolhido por rodar com licenciamento atrasado. Hoje não se sabe se foi a leilão ou se virou sucata. Fica o registro e a memória deste forte companheiro e integrante da família, porque não. A foto foi tirada no verão 1993/1994, no ponto turístico do navio Altair, na praia do Cassino, litoral sul do Rio Grande do Sul - Brasil!

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Desembaçador de vidro portátil.

Buenas pessoal, hoje vou falar de mais um acessório de época, que até então eu não conhecia: o desembaçador portátil.
Ao visitar meu amigo, o empresário Maurício Silva, aqui ao lado em Novo Hamburgo, como sempre o assunto não poderia ser outro, fusca e fusca, encontros, grupos e etc... 
Então que veio o Maurício com a caixa, e dentro, o tal desembaçador portátil, com uma ventosa para fixar no vidro e um fio com conexão para ligar no acendedor de cigarros. Inclusive o belo e raro acessório está a venda, e os interessados podem entrar em contato diretamente com o Maurício pelo número 51 92820479.

Segue as fotos: 





domingo, 1 de fevereiro de 2015

Fusca 1938, seria este o mais antigo do mundo? Confira!

Este vw foi achado na Lituânia e restaurado pela Família Grundmann, Sr. Traugott (pai) e Christian (filho) que são renomados restauradores e colecionadores de Vws e Porsches raros da Alemanha em Hessisch Oldendorf. Depois de muitos anos de pesquisa e restauração descobriram que este era realmente o vw mais antigo da história que ainda existia, existe um chassi de um vw30 que ainda se encontra intacto mas o restante dos vw30 foram destruídos durante a guerra, tornando este oficialmente o vw mais antigo existente já fabricado da história. Descoberto na Lituânia que pertencia a antiga URSS (União Soviética), acredita-se que o carro deve ter sido levado para o leste europeu por algum soldado russo após o término da segunda Grande Guerra, onde foi descaracterizado em sua boa parte. 
 E em algum período de sua existência, talvez nos anos 80, deva ter sido modificado passando a ter o chassi e o conjunto de motorização dianteira do veículo russo Volga M-21...


Depois do vw38 ser comprado e recuperado, poucas coisas originais sobraram do carro, retiradas todas as adaptações e o chassi do carro russo sobraram apenas algumas peças, um trabalho difícil de restauração.
 Agora já em processo de restauração e depois de muita pesquisa para saber se realmente era mesmo um dos vw mais antigos já fabricados, foi descoberto pela tampa do motor que avia detalhes semelhantes aos primeiros vw já fabricados e também a identificação foi possível pelo fato de que a numeração da placa de licença acompanhava a numeração do chassi, chegando então a conclusão que este era o vw38 #0006, conforme a lista de produção da vw.
Que pertencia ao Dr. Robert Ley, que esta segurando as luvas, em uma visita a fabrica da vw.
Na foto abaixo Dr. Robert Ley, com uniforme branco, este que era responsável pela chefia da Frente de Trabalho Alemã (Deutsche Arbeitsfront- DAF) tinha uma vida de abusos exagerada até para os padrões do regime nazista.



Como este era o vw38 de numero #0006 foi fotografado em vários momentos, seu dono o Dr. Robert Ley não dava muita a atenção ao pequeno vw pois preferia veículos mais luxuosos e não um simples vw.



 Bom vamos ao resultado, vou postar algumas fotos de como ficou, pois a quantidade de imagens é grande, então vamos ao resultado.
 A tapeçaria interna seguiu os padrões da época, conforme fotos antigas.

 No detalhe as portas vincadas, característica da época...



 Inclusive o motor conforme de época foi feito especialmente para este carro...








Lindo não? E que história!

Fonte: HoodRide - Volks Club

Fusca 1942, o mais antigo do mundo ainda rodando... será?

Ele está na Alemanha,mais precisamente na pequena cidade de Simmershausen. Pertence deste 1975 ao senhor Otto Weymann. O fusca mais antigo em circulação* foi fabricado exatamente em 20 de maio de 1942, em plena II Guerra Mundial, para uso do Exército Nazista. Portanto, acaba de completar 70 anos e está em plena forma. Na placa de licenciamento, o charme do "VW 42".
Com o final da Guerra, o VW chegou às mãos de um encanador, de um veterinário e mais tarde, de um açougueiro de Munique, e estes foram seus proprietários até então. E pelo jeito, todos trataram muito bem dele.

O Fusca ancião tem o número 8.032 de fabricação. Seu motor original 1.100 foi substituído por um 1.200 em 1954, quando o valente já havia circulado 400 mil quilômetros. Nos últimos 37 anos Otto rodou com ele cerca de 70 mil quilômetros. Em 2007 ganhou pintura nova.

Em 1975, Otto pagou por ele o equivalente hoje a 1.380 Euros. Recentemente, um americano lhe ofereceu 60 mil. Ele recusou.


Detalhe, há quem diga entre os especialistas (mas ninguém assina em baixo) que este Fusca não é um carro original – é um "cabrito alemão"!

Há controvérsias se o carro construído em 1942 é um carro verdadeiramente genuíno dos pára-choques ao cubo da roda. Os "especialistas" estão divididos sobre o assunto. 
Durante Segunda Guerra Mundial foram produzidos principalmente veículos militares em Wolfsburg. Eckberth von Witzleben, um historiador baseado no Volkswagen-Museum de Wolfsburg, disse que: "O chassi do Fusca pertencente ao Sr.Weymann é de um (jipe) Kübelwagen ano 1942, já a carroceria é de um carro ano 51, ou seja, um modelo pós-guerra". No entanto, o especialista em carros clássicos confirmou: "É, sem dúvida, um veículo histórico." 
Logo devido a escassez de peças e até a inviabilidade de fabricá-las devido a urgência da Guerra o carro DEVE ser considerado um veículo HISTÓRICO dadas as circunstâncias de sua fabricação, onde a estatal alemã VW, adaptou a carroceria de um carro de passeio sobre o chassis de um veículo militar, coisa que aconteceu com muita freqüência no pós-guerra devido à falta de peças e da necessidade urgente de veículos, inicialmente para as forças de ocupação e depois para os alemães. Em resumo, apesar de haver um outro fusca 1938 totalmente restaurado, há ainda um grande impasse sobre qual seria o mais antigo e quais critérios seriam utilizados para tal "condecoração"! Mas o fato que é histórico e curioso, isto é inegável.
    
— O carro não está à venda. Meus netos também estão muito interessados por ele.












Este post merece um espumante... e à despeito dos "especialistas" no assunto, ME SERVE ESTE "CABRITÃO"!

Fusca 1970 primeira série de Luiz Carlos de Curitiba-PR

Segue as fotos do irmão gêmeo do meu fusca, porém em estado imaculado. O meu (ainda não pronto) terá muita originalidade como este, no quesito estofados, forração e interior em geral; porém com um toque pessoal de acessórios de época que gosto muito, além do motor de kombi injetado e rodas originais talas largas.

Apreciem...


Lindo par de faroletes amarelos (corta chuva e neblina). Alguns usam por estética, mas sua funcionalidade pra quem pretende usar o bólido em passeios e viagens noturnas ou de madrugada é excelente, além de muito bom gosto.

No detalhe, iluminação de ré modelo de época, de muito bom gosto, adicionarei no meu fusca a mesma porém de neblina no outro lado...





 Cestinho de túnel porta trecos/copos/garrafas e o tradicional porta objetos "bambuzinho", que era oferecido já instalado na concessionária como opcional.


Parabéns ao proprietário pelo belo exemplar que encerrou a série dos anos 60', os chamados "fusca goleirinha" devido aos tubos em formato de goleira sobre os pára-choques. Tenho muito orgulho de possuir um exemplar deste ano, com carimbos de datas de fabricação em vários itens.