segunda-feira, 27 de abril de 2015

Otimização de alimentação de motor boxer/flat volkswagen

Achei muito interessante ver no facebook, através do amigo fusqueiro Adriano Santos, desenterrar a ideia de um método muito utilizado por nós e mais outros colegas nos aeroclubes anos atrás para aumentar a potência e otimizar a explosão de combustível dos aviões.


Segue abaixo a foto de um motor aviônico flat/boxer, bem semelhante aos nossos VW...

Motor Lycoming O-235 de 3,85 L e 115 hp utilizado no Paulistinha P-56, Aero Boero 115, Cessna 152. Qualquer semelhança com um motor VW a ar não é mera coincidência. Conta-se que Heinrich Nordhoff, antes de se tornar executivo da Volkswagen, alfinetava o motor VW a ar chamando-o de “motor de avião”!




Abaixo, para quem não encontrar a tela, segue a dica de Brenno Leonardi: compre uma peneirinha e recorte a sua tela.



Como já utilizei a telinha nos aviônicos com resultados satisfatórios, achei interessante 
compartilhar a ideia no blog, e é muito legal que o pessoal hoje possa testar em "comunidade" esta técnica. Utilizávamos a "telinha pulverizadora" nos aviões Aeroboero (motor 115), Paulistinha (p-56) e também nos motores lycoming O-235 e continental. 

Chamávamos de "telinha pulverizadora", pois este é o "milagre" de sua função, que apesar de já confirmada na prática (por mim e mais alguns colegas do aeroclube, e agora amigos do mundo Volkswagen), contraria alguns "engenheiros" e mecânicos mais conservadores. 

Porque melhora as retomadas (mesmo que pouca, mas perceptível)?

Parece até incompreensível mas é mais simples que se imagina: a telinha funciona como um aglutinador de combustível em um primeiro momento, mas conforme aumenta a pressão do ar no coletor de admissão (veja links abaixo em Teorema de Bernoulli/Tubo de Venturi), o combustível aglutinado ali na telinha é literalmente PULVERIZADO pela pressão do ar para a câmara de combustão, causando assim um melhor aproveitamento da queima de combustível (quase em spray), otimizando o desempenho e diminuindo o consumo (muito pouco), sem milagres ou coisas de outro mundo. 

Quanto à quebra de motores relacionado a esta alteração como se fala por aí, consideremos: se você tiver um motor "meia boca" e otimizar seu rendimento, e sair "sentando a púa", é óbvio que ele apresentará problemas. Mas se você fizer esta alteração, usá-lo com moderação e além disso, dar uma revisada básica no conjunto, substituindo velas, óleo, telinha do cárter, filtro de ar, platinado (se for o caso) e verificar se não ficou com "ar falso" na junção da tela, refazendo ajustes como mistura ar + combustível e regulagens de válvulas, não trará nenhum problema ao motor devido à aplicação da telinha. Obs: a tela não pode ser fina demais a ponto de obstruir ou dificultar a passagem do ar, lembre-se: a tela apenas segura/aglutina o combustível para a devida pulverização.

Segue abaixo na íntegra, todo processo com texto e explicação do "desenterrador da ideia"!



Faz o seguinte recorta a tela no formato da junta, bota a junta por baixo, a telinha no meio e outra por cima e instala o carburador no seu lugar e pronto é só andar.


 Atenção é uma tela Galvanizada...OU INOX .e não precisa usar nenhum tipo de cola, só coloca a tela e fixa o carburador no seu lugar, não precisa fazer nenhum tipo de regulagem .Quem quiser fazer a ideia sinta-se a vontade, ninguém é forçado a nada, mas apenas quero repassar minha ideia aos amigos, sei que parece piada mas garanto que não é, precisa fazer para ter a certeza que funciona. Eu fiz e funcionou...

Espero que gostem da ideia, é simples mas funciona, tá todo mundo me perguntando como que funciona o negócio, é bem simples, quando a gasolina passa pela tela ela é vaporizada ao mesmo tempo que o ar passa pela tela ele é muito mais forçado dando uma mistura bem melhor, pois sem a tela a gasolina é injetada direta em forma de jato ou seja em estado *líquido* no coletor, e volto a dizer a tela faz o serviço de vaporizar a gasolina e ao mesmo tempo fazendo uma entrada de ar forçada dando maior velocidade no mesmo.... além de dar economia está dando um ganho extra no motorzinho,ou seja notei que a retomada está mais rápida e aceleração mais estável.... Resumidamente de acordo com o texto, funciona como uma "placa restritiva", atomizadora de combustível e placa anti-reversão. Lembra muito o funcionamento do arrasto dinâmico no Venturi... Falando agora dentro da física, imagine uma gota de água batendo em uma grade com espaços minúsculos, essa gota vai se dividir em minúsculas gotículas de água, lembrando bastante quando está garoando num dia nublado, gotas de água tão pequenas que quase não é possível vê-las... é o que acontece com essa tela... quanto melhor a atomização/mistura do combustível com o ar, melhor será a combustão, criando assim um turbilhão dentro da admissão... Abração a todos amigos!


Créditos: 
Desenterrador da ideia: Adriano Santos
Fotos das telinhas: Brenno Leonardi




segunda-feira, 20 de abril de 2015

Farol caça mulatas com braço interno de movimento

Esta foi uma aquisição de ocasião, entre tantas que a gente não espera, mas acaba se deparando. Um antigo e raro farol de milha aqui apelidado de "caça mulatas". Muito utilizado pelos carros de polícia americanos, bem como bombeiros e ambulâncias, foi criando adeptos no uso como acessório para os mais nostálgicos. 



Este farol era diferente dos demais por oferecer a regulagem de direção internamente, sem a necessidade de abrir a janela do carro, ou até mesmo descer na chuva para tal...


Chegou em estado bem deplorável com muita ferrugem e sujeira, o qual foi completamente desmontado e limpo com esponja fina de aço, água e sabão, além de receber o PCF para tratamento das peças internas que apresentavam ferrugem...















Limpeza do aro do farol... 













segunda-feira, 13 de abril de 2015

Convertedor de ferrugem PCF - Dica de aplicação em restauração.

Como todos sabemos, entre os grandes vilões na recuperação e restauração de veículos estão dois: a ferrugem e as soldas novas. A ferrugem, naturalmente por ser o "cupim" das partes metálicas do veículo; e as soldas, por potencializar o processo de oxidação devido ao aquecimento das partes soldadas. 

No tratamento da ferrugem superficial, uma boa limpeza e a aplicação de um bom produto de isolamento como base/fundo já é o suficiente, mas infelizmente, é muito difícil de encontrarmos um produto realmente eficaz no combate e prevenção da oxidação, na verdade ERA muito difícil, pois o produto deste tópico é um divisor de águas no quesito convertedores de ferrugem. 



Trata-se do PCF convertedor de ferrugem, um fundo protetor qu após sua aplicação pode receber tinta para acabamento e preparação da pintura final. Aplicado como tinta diretamente sobre a ferrugem, descarta o uso de outros fundos. 

Na verdade, existem outros produtos no mercado que prometem o mesmo efeito, porém sem êxito, pois logo a ferrugem volta a aparecer, e a conversão da ferrugem na base aplicada não se apresenta integralmente como no caso do PCF. Logo após a conversão e a segunda demão, pode-se aplicar a tinta, seja ela esmalte sintético, epoxi ou PU, sem a necessidade de lixar ou jatear a peça. Claro que se houver grandes sinais de corrosão e se houver a necessidade de preenchimento da base para ter um melhor acabamento, isto pode ser feito previamente a gosto do freguês/aplicador, mas não por receio ou medo de o PCF não cumprir com o seu papel. O produto apresenta várias vantagens, e uma ótima relação custo benefício pois dispensa o tempo e mão de obra na lixação das partes, bem como a remoção ferrugem. Pode parecer estranho aplicar o produto sobre a ferrugem/oxidação sem removê-la, mas à saber: o produto foi elaborado e criado com testes exaustivos de laboratório para trabalhar com a reação química da oxidação/ferrugem junto ao produto aplicado, logo, pode-se seguir a recomendação do fabricante com toda a tranquilidade. O produto é fornecido em embalagens plásticas de 100 ml , 500 ml, 1 l, 5 l, 20 l e 200 l.

Não estou ganhando "jabá" ($) para fazer propaganda, mas abaixo segue o link de onde o produto é encontrado aqui no Rio Grande do Sul e segue também o link do site do fabricante onde há uma aba na parte superior da página onde pode-se consultar onde encontrar o produto em sua região. Eu já usei o produto e assino em baixo, e logo que executar a restauração do chassi do meu Fusca, aplicarei o produto e criarei outro tópico com fotos.

Boa restauração a todos.

Ferramentas Gerais - Porto Alegre - RS - Brasil 
Site do Fabricante do Produto PCF no Brasil

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Rodas Fumagalli Porsche 356 década de 60'

Buenas pessoal! Um dos itens que me remete à infância em pensar e falar sobre os VW fuscas, eram as rodas. Eu lembro de detalhes nas rodas de um fusca amarelo que meu pai teve, pois por trabalhar com construção de estradas, o fusca estava sempre sujo, e quem fazia gosto em lavar o bólido, obviamente era eu. Como eu estava acostumado a limpar os fuscas, brasílias e kombis do extinto DNER (Departamento Nacional de Estradas de Rodagem) (hoje o DNIT) onde meu pai trabalhara, pude observar que havia uma diferença nas janelas das rodas do fusca particular do meu pai e na largura das mesmas em relação aos carros da estatal. As rodas do fusca amarelo possuíam janelas em número de 9, e não de 10 como eram as rodas originais dos bólidos do DNER, sem falar que são maiores e com uma distância maior de espaçamento entre uma e outra. Logo mais tarde, descobri que estas rodas do fusca amarelo eram idênticas as do Porsche 356, um acessório que era compartilhado com os fuscas devido à sua compatibilidade, além de ficarem muito charmosas com a sutil diferença das "janelas" em menor número e no caso as Fumagalli's, com os ressaltos nas suas bordas. 


Após procurar bastante, achei apenas uma unidade destas rodas à venda na web, sem sucesso na busca pelas outras 3 unidades. Tal qual foi minha surpresa em visitar um amigo "fusqueiro", este me chamou para mostrar umas rodas que o mesmo tinha guardado no galpão de sua madeireira. Para minha surpresa, ali estavam elas: as desejadas Fumagalli's tipo Porsche, 9 janelas e ainda, com tala 6,0 polegadas. Confesso que quando comprei o fusca cheguei a pensar na possibilidade de encontrar estas rodas para colocar, mas sabendo que não seria uma busca fácil, e por casualidade, acabaram chegando até mim, o que me deixou muito contente.

Fizemos uma troca em peças de interesse de ambas as partes, sem envolvimento de dinheiro, pois entre amigos, exceto o pagamento de cervejas e churrasco, é melhor que seja assim, pois não se visa lucro, e sim satisfação em um ajudar o outro na busca de peças.

Segue fotos das rodas, que logo serão atualizadas: 







P.S: correção do amigo Vitor Piva, as rodas são 9 janelas e não 8 como o blogueiro havia citado, segue já corrigido Seu Piva.





sexta-feira, 3 de abril de 2015

Botão chave de buzina Hammonia raro

Outro acessório de época também muito raro, que inclusive nem eu conhecia, me foi apresentado pelo amigo Maurício Silva, aqui da cidade ao lado, de Novo Hamburgo-RS. Entre uma negociação, me ofereceu a tal chave de acionamento de buzina, semelhante a uma chave de seta. Vai presa à coluna de direção e é acionada tanto para a direita como para a esquerda.





A chave deveria ser instalada com a braçadeira agarrada à coluna de direção...